segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Unidos pelo Barro

Olhando bem, o maior prazer, a maior felicidade, é nada mais, nada menos que "soltar os prisioneiros".Sempre foi, desde os primórdios da humanidade. E continuará sendo, até um futuro distante em que formos substituídos robôs que não precisam de alimentação, e pela lógica, também não precisam fazer isso.
É claro que tem situações em que fazer essas necessidades não é um alívio tão grande, ou é comprometido por causa de outra circunstância. Vou dar alguns exemplos:
Homem neandertal, acabou de descobrir o fogo, e sente aquela vontade. Olha ao redor, e vê uma moita convenientemente posicionada á alguns metros dele. Vai atrás da moita, faz o serviço e pega uma folha de uma planta, e limpa o instrumento, quando nota que era uma folha de urtiga.
Esse problema em questão não é tão comum hoje, até por que a maioria das moitas (que eu vejo, pelo menos) se encontram na faixada de prédios, e fazer as necessidades na frente de um prédio não é uma ação muito aprovada pela sociedade atual. Também tem o caso das casinhas, que deixavam a pessoa ter privacidade, mas não poderia se prevenir contra perigos que ameaçassem a casinha. Como um grupo de sacanas prestes a empurrá-la ladeira abaixo ou botar fogo nela, problema não presente nas ultrapassadas moitas devido ao fato de não serem fechadas, portanto era mais fácil notar um Imbecil com uma tocha querendo estragar sua felicidade.
Atualmente, temos o problema de que sempre sentimos vontade longe de banheiros com os quais estamos familiares, nos dando a necessidade de soltar os prisioneiros em Banheiros de estabelecimentos, casas de ilustres desconhecidos que foram caridosos o suficiente de nos ajudar, nas ultrapassadas moitas, e no caso de um conhecido meu que continuará anônimo para o bem dele, dentro do cemitério. Na verdade, me surpreendo pelo fato de que ainda não saiu de Hollywood um filme sobre a história romântica de um casal que se conhece por que ele soltou os prisioneiros no banheiro dela. Sem metáforas. Aposto que acabaria com um título maravilhoso como "Unidos pelo Barro" ou algo do tipo, do jeito que andam as coisas.
Outro problema atual é o papel higiênico. Ele sempre vai acabar quando você mais precisar, e todos sabemos disso!
E as pessoas que tentam satirizar os que acabaram de se aliviar, chamando de Cagão, ou com frases como "limpou bem?" tem apenas inveja do "cagão".
Eu provavelmente deveria parar de escrever agora, pois acabaria escrevendo que a nossa sociedade é completamente baseada na convenção de soltar um barro.
Autor: Eu mesmo. q

Um comentário:

  1. AUHHUAHUauhAUAhuaUHAuhaUHUHAhuaHUhuHAUHUahuaHUAhuAHUahuhUAHUAuAHUauhaUHauhhuaHUauhAHUauhAUHauhA isso é a mais pura realidade!

    ResponderExcluir