quinta-feira, 7 de abril de 2011

A aventura nos sonhos do off do Falco

Era um quarto escuro... escuro, e cheirava a sovaco. Tá, isso não tem porra nenhuma a ver com a história, apenas sempre quis dizer "Era um quarto escuro...". Ou melhor, escrever.
Sem mais enrolações...
Acordei, meio atordoado. Olhei á minha volta, era um cômodo gigantesco... arquitetura romana ou grega, algo assim. Tinha uma piscina monstruosa no meio, deixando apenas uns quatro ou cinco metros da borda da piscina até a parede. Essa região era dividida em quadrados por faixas como as de fila de banco. E tinha dúzias de pessoas sentadas, divididas pelas faixas em pequenos grupos de pouco menos de vinte. De repente, passou um homem barbudo com um pedaço de pizza, vestido apenas com farrapos. ele jogou a pizza em mim, e saiu correndo. Eu peguei a pizza, em um reflexo épico, e fiquei sem reação por alguns momentos. Daí chegaram vários cinturiões romanos, que me prenderam por causa da pizza, aparentemente, e jogaram ela na água. Não entendia uma palavra do que eles falavam... Então, fui levado á força por diversos corredores, e fui jogado em outro recinto semelhante a aquele, mas sem água na piscina, e também vazio. Me deram um esfregão e um balde, e um cinturião se postou na porta, de guarda. Supuz que era para eu limpar tudo. E comecei o árduo trabalho... pareceram horas. quando finalmente terminei, veio um homem que julguei que fosse um comandante dos cinturiões, pelas vestimentas e postura. Ele, para minha surpresa, disse para mim, em português, que eu tinha feito um bom trabalho, e podia ir para o banheiro. Um cinturião me levou pelos corredores até o banheiro.
Parecia um banheiro de shopping, para ser franco. Reservados, mictórios, e pias, uma ao lado da outra, mas sem espelhos. Fui lavar o rosto, e quando levantei meu rosto, tinha um espelho! E meu reflexo era o do Jack Sparrow! Então, chegou outro cinturião romano, quase com os pulmões de fora, e me disse que eu precisava vir com ele agora, se referindo á mim como "senhor". Segui ele, até que cheguei no exterior do lugar. Era um navio de proporções colossais! Lá estava o comandante, sério, que me disse que eu precisava fazer "aquilo" ou o navio afundaria. Eu fiquei confuso, ia perguntar o que era "aquilo", mas me arrastaram até outro dos cômodos com piscina, no qual tinha um Návio inflável boiando na piscina. Um dos cinturiões me disse: "Sinto muito, senhor, mas você tem que esvaziar esse navio, ou todos morreremos!" Eu prontamente subi no navio inflável, achei a saída de ar tapada, e a abri. Ele começou a tremer, perdendo o ar que o dava integridade. E corri dali, para a água. O navio vazio, após poucos momentos, ocupava espaço menor que o de um caderno. Peguei o navio vazio de borracha e senti, não tenho certeza de por que, uma tristeza profunda, o entreguei para um cinturião romano, e finalmente, me retirei do recinto.


FIM